Benvindo! Aqui começa um blog de um, ainda um tanto frustrado, interessado em bebidas fermentadas e outras coisas do gênero. Quando digo "um tanto frustrado" me refiro a uma tentativa mal sucedida de fazer cerveja em casa.
Tudo começou com uma conversa com um irmão, também admirador de uma boa cerveja e que também gosta de experimentos, que resultou na tal vontade de produzir uma cerveja em casa e com o tempo aprimorar a técnica e quem sabe algum dia conseguir produzir algo e servir aos amigos sem correr o risco de perdê-los.
Após essa primeira conversa decidimos seguir a receita de um antigo livro bem comercial sobre o assunto, cujo nome não me lembro.
Por ser antigo o livro ainda nos direcionava a maltear a cevada como primeiro passo. Maltear a cevada é fazer com que o amido do grão fique disponível em forma de açucar para que o fermento possa consumi-lo com maior eficiência. Foi este o ponto onde paramos e esta é a explicação de nossa frustração.
Depois de percorrer ruas e ruas atrás dos ingredientes e dos equipamentos necessários para uma pequena produção experimental, de descobrir o quão difícil é encontrar lúpulo sem indicação e perceber a risadinha camuflada de todo mundo que sacava que tentaríamos produzir cerveja, fosse pela procura pelos clássicos ingredientes ou pelas caras de sedentos dos dois aspirantes a cervejeiro, acabamos encontrando um problema que realmente nos desestimulou a continuar: o bolor.
O processo de malteação da cevada consiste em manter os grãos úmidos e aquecidos até que eles comecem a brotar. Sem experiência alguma e sem tempo suficiente para acompanhar todo o processo nos deparamos de um dia para o outro com uma imensa camada de bolor sobre os grãos. Foi o fim. Aquilo foi um golpe, pois apesar de não termos muito tempo para acompanhar nós aproveitávamos o tempo que tínhamos para cuidar daqueles monte de grãos como a um filho. Decidimos deixar aquela idéia de lado por um tempo, até que encontrássemos uma outra receita ou descobríssemos onde tínhamos errado.
Um dia, num bar qualquer, na companhia de alguns amigos e seus amigos me deparei com um rapaz do interior. cujo nome e cidade infelizmente não me recordo, que após uma curta troca de idéias me contou que fabricava cerveja em sua cidade e até vendia uma boa parte de sua produção. Meus olhos brilharam! Cara, ele conseguiu! Desatei a contar a minha experiência fracassada para ver se aquele feliz caipira tinha a solução para meu problema. E ele tinha. A mais óbvia e simples: Comprar o malte pronto. #@$#@#%
Segundo ele, ninguém mais tenta produzir malte. É muito simples de comprar, poupa um enorme trabalho e diminui muito a chance de se frustrar. Numa rápida busca na internet comprovei a que o cara tinha dito, era fácil encontrar malte de cevada, e o pior... o preço era praticamente o mesmo da cevada.
Lembrei-me daquele velho livro e voltei pra casa disposto a acabar de vez com aquelas folhas amareladas. Não o fiz. Não consegui encontrá-lo. Acho que meu irmão já tinha dado um par de bicas naquela fábrica de traças. Tudo bem, eu estava muito feliz com a descoberta do malte pronto mas mesmo assim não obtive o estímulo necessário para uma nova tentativa. Já não sabia onde estavam todas as peças do equipamento que tínhamos comprado e meu irmão, já com menos tempo disponível, também não via como fazer tal tentativa naquele momento.
Idéia guardada novamente.
Tudo começou com uma conversa com um irmão, também admirador de uma boa cerveja e que também gosta de experimentos, que resultou na tal vontade de produzir uma cerveja em casa e com o tempo aprimorar a técnica e quem sabe algum dia conseguir produzir algo e servir aos amigos sem correr o risco de perdê-los.
Após essa primeira conversa decidimos seguir a receita de um antigo livro bem comercial sobre o assunto, cujo nome não me lembro.
Por ser antigo o livro ainda nos direcionava a maltear a cevada como primeiro passo. Maltear a cevada é fazer com que o amido do grão fique disponível em forma de açucar para que o fermento possa consumi-lo com maior eficiência. Foi este o ponto onde paramos e esta é a explicação de nossa frustração.
Depois de percorrer ruas e ruas atrás dos ingredientes e dos equipamentos necessários para uma pequena produção experimental, de descobrir o quão difícil é encontrar lúpulo sem indicação e perceber a risadinha camuflada de todo mundo que sacava que tentaríamos produzir cerveja, fosse pela procura pelos clássicos ingredientes ou pelas caras de sedentos dos dois aspirantes a cervejeiro, acabamos encontrando um problema que realmente nos desestimulou a continuar: o bolor.
O processo de malteação da cevada consiste em manter os grãos úmidos e aquecidos até que eles comecem a brotar. Sem experiência alguma e sem tempo suficiente para acompanhar todo o processo nos deparamos de um dia para o outro com uma imensa camada de bolor sobre os grãos. Foi o fim. Aquilo foi um golpe, pois apesar de não termos muito tempo para acompanhar nós aproveitávamos o tempo que tínhamos para cuidar daqueles monte de grãos como a um filho. Decidimos deixar aquela idéia de lado por um tempo, até que encontrássemos uma outra receita ou descobríssemos onde tínhamos errado.
Um dia, num bar qualquer, na companhia de alguns amigos e seus amigos me deparei com um rapaz do interior. cujo nome e cidade infelizmente não me recordo, que após uma curta troca de idéias me contou que fabricava cerveja em sua cidade e até vendia uma boa parte de sua produção. Meus olhos brilharam! Cara, ele conseguiu! Desatei a contar a minha experiência fracassada para ver se aquele feliz caipira tinha a solução para meu problema. E ele tinha. A mais óbvia e simples: Comprar o malte pronto. #@$#@#%
Segundo ele, ninguém mais tenta produzir malte. É muito simples de comprar, poupa um enorme trabalho e diminui muito a chance de se frustrar. Numa rápida busca na internet comprovei a que o cara tinha dito, era fácil encontrar malte de cevada, e o pior... o preço era praticamente o mesmo da cevada.
Lembrei-me daquele velho livro e voltei pra casa disposto a acabar de vez com aquelas folhas amareladas. Não o fiz. Não consegui encontrá-lo. Acho que meu irmão já tinha dado um par de bicas naquela fábrica de traças. Tudo bem, eu estava muito feliz com a descoberta do malte pronto mas mesmo assim não obtive o estímulo necessário para uma nova tentativa. Já não sabia onde estavam todas as peças do equipamento que tínhamos comprado e meu irmão, já com menos tempo disponível, também não via como fazer tal tentativa naquele momento.
Idéia guardada novamente.
É isso aí Tadeu!
ResponderExcluirNão preciso nem dizer que eu torço muito para que suas experiências dêem certo né!? heheh...
Boa sorte e estamos aí para o que der e vier...
Abração!
Gas